Seria uma calamidade de minha parte afirmar que as pessoas hoje em dia tem medo de amar de verdade? Ou no mínimo medo de se entregarem de corpo e alma ao outro por simplesmente ter medo de revelar seus sentimentos ao parceiro e assim se sentir vulnerável?
Chegamos num momento da vida que não precisamos de mais nem menos, precisamos apenas do trivial, trivial de amigos, de amor, de sonhos - É necessário apenas viver momentos únicos, que as pessoas entendam que não é favor algum elas estarem em sua vida e você na delas, que é uma troca - Que tem que ser justa para dar certo - De comprometimento, dedicação, sinceridade, cumplicidade, respeito e fidelidade.
Não se pode exigir que todos tenham as mesmas posturas e atitudes que você, cada indivíduo é único, não nos cabe julgar o próximo, não temos esse poder, esse embasamento. Aprender a respeitar a personalidade alheia é como um exercício diário.
Realmente, vale muito a pena ter alguém, é necessário uma pessoa em quem compartilhar sua vida, seus momentos, com respeito, porém com naturalidade, com pureza e decência, agitação e paz, é preciso saber a viver a sua vida e deixar o o seu bem querer viver, sem rótulos, ou adjetivos, sem pseudónimos ou antagonismo, apenas deixe viver, se permita sentir o que o outro quer te passar, precisa te passar, pode ser um pedido de socorro oculto em mil palavras sem sentido, um berro que ecoa como o canto do Sabiá, seguida da pausa dramática dos musicais da Broadway ou um simples sussurro entalado na garganta querendo desesperadamente te dizer...
Eu amo você meu amor!
P.S. Aqui, deixo o link de um filme com Reinaldo Giannechini que se passa dentro de um quarto de Motel dissertando sobre as relações entre homem e mulher, os medos e anseios dos amores.
"Ainda, se eu falasse a lingua dos homens e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria!"
Entre Lençóis